quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Israel x Palestina: entenda como começou a briga

Conflito existe há mais de 60 anos e já matou milhares de pessoas

Nos últimos dias, o mundo acompanhou uma onda de ataques por parte do Estado de Israel contra o povo palestino na região centro-leste do Oriente Médio. A investida que começou no fim de dezembro de 2008 já superou a marca de 1.200 mortos, em sua ampla maioria de origem palestina, e mais de 5.000 feridos. Os números e a desproporcionalidade entre as vítimas impressionam, principalmente pelo fato de Israel ser um Estado de origem judaica que já sentiu na pele a perseguição anti-semita que culminou no genocídio de seu povo.

Mas o conflito entre israelenses e palestinos não é algo novo, que possa simplesmente ser explicado pela atuação religiosa do grupo político Hamas. A trama envolve mais do que lançamentos de mísseis e extremismo religioso. Trata-se de uma história complexa e violenta que atinge um território que é menor do que Alagoas, mas que já rendeu milhares de mortos e a impopularidade de uma país (Israel) que vem sendo questionado por toda comunidade internacional pelo possível genocídio que está cometendo em pleno século XXI.


Origem do Estado de Israel

No final do século XIX e começo do século XX, quando o povo palestino habitava a região onde hoje existem Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza, observou-se o início de um fluxo de judeus para as terras árabes conhecidas como Palestina. A chegada de pessoas de origem judaica ao território palestino não causou problemas e foi feita sem qualquer guerra, estabelecendo os judeus pequenas colônias (kibbutz) e vivendo pacificamente com os árabes. Esse deslocamento de pessoas de origem judaica se dava pela crescente onda de antissemitismo, movimento caracterizado pelo princípio de “ódio aos judeus” (judenhass), que assolava o mundo.

A ascensão do nazismo, encabeçado por Adolf Hitler, levou o preconceito contra os judeus a um nível alarmante, que acabou no extermínio de mais de 6 milhões de pessoas. Começou-se então a discussão sobre a possibilidade de criação de um país para a população judaica, pensou-se na Argentina, no Chipre, em Uganda e até no Sinai. Mas nesse momento o Sionismo ganhava força de atuação na questão. Esse movimento é caracterizado pelo princípio de criação de um Estado judeu.

Raphael Eitan, chefe do Estado Maior das Forças Armadas Israelenses e um dos seguidores do sionismo, em 1947, revelou um pouco da essência do movimento que pretendia formar o Estado Judeu:

“Declaramos abertamente que os árabes não tem qualquer direito a um só centímetro de Eretz Isral. Os de bom coração, os moderados, devem saber que as câmaras de gás de Adolf Hitler serão como brincadeira de criança. O único que entendem e entenderão é a força. Utilizaremos a força mais decisiva, até que os palestinos se aproximem de nós de joelhos”.

Um dos teóricos da corrente sionista, o húngaro Theodor Herzl, que escreveu o livro O Estado Judeu, revelou em sua obra que a escolha da Palestina estava relacionada com a existência de Jerusalém. Segundo ele, apenas o argumento da terra sagrada seria capaz de mobilizar a massa judaica a invadir e lutar por um território. Países ocidentais como EUA e Grã-Bretanha automaticamente apoiaram a decisão, pois viam na região escolhida um local estratégico para seus interesses. Era uma área em que os países imperialistas não possuíam aliados, e ainda existia o Canal de Suez que é um ótimo corredor de transporte.


Processo de Invasão

Em 1946, pouco antes da criação do país israelita, existiam na região aproximadamente 1.500.000 palestinos e 500.000 judeus. Apesar de o número de árabes ser o triplo da população judaica, em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o Estado de Israel e dá aos judeus 57% das terras. Para o professor e historiador Gustavo Pessoa, essa desproporcionalidade foi possível devido ao alto grau de comoção proporcionado pelo holocausto. “O genocídio judaico veio a ser conveniente para o movimento sionista criar o Estado judeu. Para se ter uma idéia, foram 6 milhões de judeus mortos e eles se vitimizaram muito mais do que os 20 milhões de soviéticos que morreram” - lembrou ele.

Esse processo de partilha das terras foi considerado injusto pelos palestinos, que contestavam as terras que outrora pertenceram a eles. Após esse primeiro momento, outras guerras aconteceram como a de Independência, a de Suez, a dos Seis Dias e a do Yomkippur (dia do perdão). Isso fez com que os israelenses tomassem posse de quase 100% do território anteriormente delimitado pela ONU. Além disso, o Estado de Israel também invadiu outros países como Síria (Colinas de Golã) e Egito (Península do Sinai). Esses avanços militares causam a migração de mais de 2 milhões de palestinos para países vizinhos.

Aos que permaneceram no território, restou serem encurralados ou na Cisjordânia ou na Faixa de Gaza, com uma densidade demográfica de 4.000 pessoas por km². Após décadas de conflitos e a percepção de que as vias diplomáticas não resolveriam o problema, começou-se um levante popular que seria conhecido como Intifada. Em 1988, o povo dominado rechaça a invasão sofrida e pessoas vão às ruas enfrentar os soldados israelenses com paus e pedras nas mãos.

Israel, a última democracia do Oriente Médio?

Uma das grandes defesas que o governo dos EUA faz à criação de Israel no Oriente Médio é de que seria o último país democrático da região. Mas esse caráter de democracia não faz sentido quando se lembra que a essência do novo país é a de um Estado judeu, e que garante, constitucionalmente, o acesso àqueles que reivindicarem o judaísmo. Algumas leis criadas pelos israelenses também vão contra essa imagem que procura passar o governo norte-americano.

A Lei da Nacionalidade é um exemplo disso, onde, segundo ela, qualquer cidadão que se casar com alguém de origem do povo ocupado, perde seus direitos junto ao Estado. A Lei do Retorno, por sua vez, diz que qualquer judeu do mundo pode migrar para Israel e obterá inúmeros privilégios, aos quais os palestinos não têm acesso devido ao fato de não serem judeus. Há ainda a Lei do Ausente que determina a expropriação das terras palestinas que não tenham sido trabalhadas durante algum tempo, quando o mesmo não vale para as propriedades de posse judaica.

Mas nenhuma delas supera a chamada “Lei das Terras”, na qual 90% das propriedades privadas devem pertencer apenas a judeus, não podendo o povo palestino adquirir quaisquer terras, ainda que já tenham sido suas, caso a negociação infrinja essa porcentagem.



Hamas e o processo de paz

Quanto a violência do lado palestino, comumente se atribui os ataques ao grupo extremista religioso Hamas. Esse grupo, criado no final de 1987, pode ser entendido como um movimento islâmico de resistência que busca recuperar as terras palestinas e criar uma república baseada no islamismo, trilhando o mesmo caminho dos sionistas. Poucos sabem, mas os próprios membros do Hamas chegaram a ser financiados pelos EUA, na tentativa de enfraquecer outro grupo palestino, o Fatah.

O jogo político norte-americano acabou dando errado, pois o Hamas utilizou o financiamento que vinha da América do Norte, mantendo o princípio de destruição do Estado de Israel, e ainda adquiriu alta popularidade junto à população palestina. Primeiro pelo trabalho de base que realiza junto aos palestinos, em serviços de educação, saúde, assistência, dentre outros. E segundo, devido ao fato de o grupo islâmico se manter fiel à reivindicação das terras.

A Organização pela Libertação Palestina (OLP), que se transformou em Autoridade Nacional Palestina após reinterpretar sua relação com Israel, aceitou a invasão e o novo Estado. Isso causou certa insatisfação na população, que vivia em condições miseráveis, e pretendia lutar para recuperar suas antigas terras. Sobrou então apenas o Hamas como grupo político que, não por coincidência, ganhou as eleições para gerenciar a Faixa de Gaza. Mas, obviamente, que a ideologia difundida pelo grupo Hamas não poderia ser a solução para a região, seria como trocar a criação de um Estado judeu por um Estado islâmico.

A possibilidade de um processo de paz na região não parece chegar ao horizonte dessa geração. No último sábado (17), foi iniciado outro cessar-fogo, mas logo depois houve novo confronto, e uma centena de palestinos morreu em bombardeio israelense. Para Gustavo Pessoa, a única saída para o conflito seria retornar toda área à Palestina. “Imagino na verdade que esse fim está muito distante, e isso só aconteceria se os dois lados estivessem dispostos a aceitar uma Palestina laica. Uma solução como essa só poderia ser possível com a destruição do projeto sionista, que em larga medida significaria o fim do Estado de Israel” - enfatizou ele.

Assim, quando se fala em um acordo de paz, é preciso entender que cada parte irá impor suas condições. O Hamas propôs um cessar-fogo de um ano em troca da retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza e o fim do bloqueio de fronteira imposto por Israel. O Estado judeu por sua vez, exigia o desarmamento do Hamas e a continuidade de fiscalização das fronteiras de Gaza.

Atualidade

Diante desse histórico, é possível entender o sentido do que está acontecendo no Oriente Médio, e a dificuldade em se conseguir um acordo de paz. O historiador Gustavo Pessoa acredita que a ofensiva israelense é, na verdade, uma resposta a opinião pública. “Israel precisava dar essa resposta, sobretudo ao vizinhos muçulmanos após a derrota para o Hezbollah em 2006. A resposta tem a finalidade de reafirmar a superioridade militar e garantir uma correlação de força favorável a manutenção do atual governo israelense em um ano eleitoral” - revelou.

Mas o resultado final dessa tentativa de imposição acabou trazendo um saldo extremamente negativo para os israelenses. Israel recebeu uma reprovação geral da comunidade internacional, que condenou o que agora se assimila a uma série de medidas que está tomando o caráter de um genocídio. Surgiram protestos por todo o mundo, e até mesmo dentro da capital Jerusalém aparecem manifestações pró-palestinos.

A ONU, por sua vez, já revelou a possibilidade de abrir investigações contra Israel sobre possíveis crimes de guerra. Apesar disso, não há esperanças de que a entidade internacional avance na questão. Basta lembrar quem em 2003, os EUA invadiram o território iraquiano sem autorização das Nações Unidas. O caso é semelhante, mas os norte-americanos, desta vez, agem, indiretamente, enviando bilhões de dólares para aumentar o poderio bélico dos israelenses.

Fonte: Gazetaweb com colaboração de Victor Guerra

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Nem toda nudez será castigada


Por Flávio Rezende*

Devemos agradecer todos os dias o fato de estarmos tendo uma experiência corporal e de morarmos num planeta, que apesar de ser expiatório, é divino e maravilhoso.

A experiência em um corpo é o ápice da evolução do hominal neste plano terráqueo, devendo o espírito evoluir no futuro para estágios incorpóreos, passando por sensações fantásticas de uma vida sem carne e osso.

Se hoje já é possível amar a vida como ela é, para muitos que conseguem perceber o DNA da divindade em todos os cantos e recantos do planeta, imagina quando estivermos em planos espirituais mais elevados. O futuro é ouro puro para todos nós.

Amando intensamente tudo que nos cerca e querendo bem a todos os seres existentes, a cada dia, a cada caminhada, vou mergulhando alegremente em aspectos do cotidiano que teimo em repassar para meus leitores, esperando estar contribuindo de alguma maneira, para a felicidade de alguns.

Dias atrás, bailando meus passos pela praia de Ponta Negra, palco de minhas extasiantes caminhadas com músicas como "My Sweet Lord", "Imagine", "Planeta Água" e "Bandolins", além de Novos Baianos, Gil, Ravi Shankar, Nando Cordel e Beatles, fiquei com uma vontade louca de ficar nu.

As leis atuais e o preconceito vigente, mesclados com a moral judaico-cristã, impedem qualquer ousadia neste sentido. Restrito por causa destes detalhes comecei a refletir sobre o nosso maravilhoso corpo humano.

Planejado e aperfeiçoado ao longo de bilhões de anos, o nosso corpo é uma fantástica engenhoca que deixa de boca aberta os biólogos, médicos, engenheiros, arquitetos, místicos e toda uma miríade de seres que percebem o quanto somos abençoados com este invólucro carnal.

Com esta casa apta a albergar espíritos necessitados de experiências evolutivas no plano material, nossa espécie tem nestes corpos uma hospedagem sadia e, bastante tranqüila, exceção para aqueles que teimam em drogar, inchar e aniquilar de maneiras várias, este precioso lar, que mesmo vilipendiado, agredido cotidianamente, ainda tem a capacidade de autocura impressionante, do contrário a média de vida em nosso planeta estaria em torno de 50 anos, no máximo.

Então diante de um maravilhoso templo, de um fantástico lar e de um exuberante equipamento para nossa vida, por qual motivo devemos cobri-lo obrigatoriamente, ou partes dele, como se o mesmo fosse feio, impuro ou impróprio.

Ao longo dos anos fomos cobrindo o corpo por causa do frio, do calor, doenças etc., mas isso deve ser uma opção, uma atitude sazonal devido a questões como essas. Se um ser desejar andar nu, totalmente, sem realizar obscenidades com os demais, tendo um comportamento normal como se tem com roupas, por qual motivo essa opção é tida como um crime e proibida em praticamente todo o globo, com exceção de algumas regiões da África, Índia e em tribos indígenas?

O corpo físico pertence individualmente a cada espírito que o ocupa temporariamente. Cabe a cada ser decidir como ornamentá-lo, como cobri-lo ou se não deseja tais coisas.

Não acredito que Deus, Jesus, Krishna, ou seja, lá quem for que esteja numa posição elevada de juiz da humanidade, vá achar ruim alguém andar nu por ai.

É difícil acreditar que toda nudez será castigada. Espiritualmente não vejo como o nu ser condenado. Quanto à lei dos homens, ainda teremos muitos anos pela frente para que haja um reconhecimento mundial, que o nosso templo, que o nosso lar é sadio, é bonito e pertence a cada um de nós, devendo só ao dono dele, assim como fazemos em nossas casas materiais, decidir se o corpo deve ser coberto ou não.

Para mim, se feita de maneira natural, toda nudez será abençoada.

* É escritor e jornalista em Natal/RN

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Em nome da ética e da moral

Ninguém nasce moral, ninguém nasce perfeito. O ser humano precisa ser educado para viver no ambiente social. A descoberta de que o outro é outro “eu” isto é fundamental para que possamos superar o preconceito e o egocentrismo. Do ponto de vista moral, o preconceito é vencido por via do comportamento heteronômico que se baseia na obediência civil sem crítica e sem violência, pelo abandono do dogmatismo e do egocentrismo na elaboração de regras cegas para confundir a coletividade com uma postura individualista.

Na educação moral, corremos o risco de desenvolver técnicas de doutrinação que escravizam e ajudam a desenvolver o culto à personalidade, Para compreendermos o processo de construção da identidade moral da infância e da adolescência, vamos recorrer a Piaget, psicólogo e filósofo suíço que elaborou teorias conhecidas como “psicologia genética”, base fecunda para princípios pedagógicos.

Segundo a teoria desse psicopedagogo, podemos dizer que não há inteligência inata, a gênese da razão se faz progressivamente em estágios sucessivos em que a criança organiza a razão e o julgamento. Trata-se de uma forma de inteligência egocêntrica, mas não do egocentrismo infantil, que muitos por aí tacham sumariamente de egoísmo. Do ponto de vista moral, após os três ou quatro anos, a criança passa a aceitar a norma exterior, tornando-se mais sociável entre as demais.

Em nome da ética e da moral, há muitos atropelos e imbecilidades ao caráter social da liberdade, contrapondo a idéia individualista de liberdade herdada da mais vil tradição, a burguesa. A expressão mais popular e debochada é que a liberdade de cada um de nós como povo, não passa de uma liberdade fracionada, limitada pela liberdade dos demais. Esquecemos que a liberdade de escolher é diferente da que é apregoada nos cafés, botecos, padarias, nas esquinas e ponto de encontros da vida.

Devíamos saber que a vida moral só é possível com ação e cooperação recíproca e no desenvolvimento da responsabilidade de cada um de nós. Que nesse sentido, o outro não é o farol, nem limite para nossa liberdade moral, e sim, a condição para atingir e superar as barreiras e preconceitos de uma sociedade que se diz coletivamente constituída que, na verdade, não passa de uma sociedade sádicomosoquista, que adora se deleitar no sofrimento dos outros, e que não tem fórmula e solução para resolver e reverter o quadro que aí está. A moral é um princípio ético que tem um caráter histórico e social definido por um conjunto de regras que determinam o comportamento de cada indivíduo em um grupo social.

O sentido da educação


A educação que eu vejo, é no sentido, de uma observação diária, hora e hora guiada por um professor como orientador, e não como um ditador. O professor por observar o educando, ele no final do ano, saberia suficientemente se você poderia passar adiante ou se você passaria mais um tempo na sala de aula. Por isso exames não farão sentido, se você aprender ou não, porque o exame não prova a sua sabedoria e nem comprova as suas habilidades, por que o maior inventor do mundo Thomas Edison, só teve 3 meses de escolaridade e ele dizia que “a genialidade tem um por cento de expiração e noventa e nove por cento de esforço”, se você não se esforçar, o professor como um guia, não poderá avaliar e adiantá-lo.

O professor no passado foi de suma importância, por que ele passou em todos os exames e acumulou muito conhecimento, ele era o único veículo e meio que poderia transmitir conhecimentos.

Hoje, temos a televisão, o rádio, Internet e o próprio computador. Porque atualmente o conhecimento é tão vasto, que ninguém pode escrever um livro científico, porque ele já estará ultrapassado, assim desse modo a ciência terá que depender de artigos, periódicos, para não desatualizar, por que o livro quando você termina de escrevê-lo não terá mais sentido. Nós educadores fomos educados há trinta anos e nesse sentido, muita coisa mudou e como mudou.

O professor deverá ser um orientador para guiá-lo e não torturá-lo com coisas arcaicas e ultrapassadas, mas mostrá-lo como se usa um computador, pesquisar, guiá-lo a biblioteca e indicar onde estarão os artigos mais importantes e atualizados, nesse sentido, ele não estará mostrando conhecimento para você, está tornando-o ciente do conhecimento atual.

A educação era para ser conclusiva, não dissertativa, onde você iria aprender as matérias de informações como: História, Geografia e Conhecimentos Gerais ao todo, também as matérias científicas como: Biologia, Química e Física que podem ser transmitidas, pelo computador e o professor guiado, orientando e tirando conclusões, porque são mais difíceis e precisa do ser humano para orientar.

E para finalizar, vem à linguagem, cada pessoa no mínimo no mundo deveria aprender uma segunda língua, uma é a língua mãe e a outra poderia ser inglês, francês, espanhol como veículos internacionais de comunicações. O inglês é atualmente ultra necessário porque é uma língua comercial e as pessoas deveriam abandonar o preconceito, e cair na real, porque o inglês é amplamente difundido e é necessário no mundo atual.

Câmara realiza primeira sessão em Jardim do Seridó


A câmara Municipal de Vereadores de Jardim do Seridó abriu na tarde da última quinta-feira (12), o seu período legislativo 2009. Compareceu a primeira sessão ordinária os novos vereadores e os trabalhos foram conduzidos pelo o presidente da Mesa Diretora, Gilberto Valdeger (PSB).

Na oportunidade, os Edis apreciaram o pedido de requerimento solicitando pelo o executivo, para que o vereador José Aparecido (PDT), se afastasse do seu mandado popular para assumir a secretaria municipal de Saúde, o que foi aprovado por unanimidade de votos.

No entanto, quando o assunto foi à fonte pagadora do salário do secretário municipal, o vereador Anchieta Júnior (PR), pediu uma parte e disse que era favorável que seu colega assumisse a secretaria de saúde, mais que a fonte pagadora fosse o próprio executivo, no qual irá usufruir dos seus trabalhos.

Por sua vez, Gilberto Valdeger colocou o assunto em votação, que teve o resultado de quatro a quatro, cabendo a ele o Voto de Minerva, no qual também, seguiu a opinião que o executivo arcasse com os honorários.

Ainda ficou decidido que as sessões da câmara se darão sempre as quartas-feiras, a partir das 17:00 Hs. E no próximo dia 18, antes de iniciar a sessão haverá solenidade de posse do vereador Zeca Melo (PMDB), que ocupará a vaga deixada pelo o seu colega Dudeca. Como também, foram conhecidos os líderes das duas bancadas: pela a situação, José Justino Neto (PDT) e pela oposição, Iron Lucas Júnior (PP).

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Um cientista no Seridó?

Eu, sonhava quando era criança nas noites de lua cheia como outras crianças da minha época com naves espaciais e nós brincávamos com foguetes feitos de caixa de papelão e reproduzimos feitos de papel os balões e dirigíveis de Alberto Santos Dumont.

Nos anos de 1974, eu tinha dez anos, a minha irmã mais velha se casou com um rapaz de Carnaúba dos Dantas e eu fui passar uns dias com ela, e lá juntos com Tertuliano e outros meninos vizinhos nós empinávamos papagaios lá pelas cerâmicas do Monte do Galo, era divertido, naquela época que não existia os meios de comunicação mais versátil.

Minha convivência e andanças a Carnaúba, levou-me a conhecer Rômulo Argentiére, já idoso, olhos azuis, cabelos loiros e estatura de 1,90 cm, calmo, sereno e risonho. Certo dia, eu perguntei aos vizinhos quem era aquele senhor. Muitos respondiam que era um cientista, outros diziam que era um professor. Numa manhã, ele estava sentado na frente da casa, eu me aproximei e disse: bom dia, meu senhor ele respondeu com um sotaque estrangeiro bom dia meu caro jovem, começamos a conversar e ele contou-me a sua história.

Rômulo Argentiére, foi um dos maiores cientistas do século passado e atual. Nasceu na cidade de Amparo (SP), sendo a sua mãe alemã e o pai francês, já aluno de Madame Curie, do filósofo Longevain, etc. Logo cedo ele ganhou uma bolsa de estudos e foi estudar na França, como dominava o alemão e o francês, graduou-se em Ciências Físicas, Química e Matemática na Saborne francesa, percorreu o mundo inteiro dando palestras em várias universidades e foi perseguido pelos nazistas, voltou ao Brasil e aqui alertou as autoridades sobre o uso do urânio enriquecido. Escreveu vários livros e tratados dos quais eu conheço e li: Elétrons para a Guerra, Viagem à Lua, Princípios de Química e Física, etc.

Rômulo conheceu Von Braun, Albert Einstein e foi ministro de Getúlio Vargas, foi consultor e fundador da Comissão Nacional de Energia Nuclear aqui no Brasil, participou de conferência em Havard, Oxford, Primcenton e Ciccinati. Rômulo Argentiére (o Dr. Rômulo) casou-se em segundas núpcias, com Maria Inês (Inezinha), que fora muito minha amiga e que Aláh os tenham na vossa glória (ele era judeu da religião judaica).

Quando ele faleceu, eu estudava em Patos em 1995, e ensinava em Caicó na ECCAM, fiquei muito triste, mas o Dr. Rômulo deixou um legado do saber no mundo, embora já lhe esqueceram mas ele participou do avanço da ciência, engenharia e da matemática, e a sua biblioteca, em vida doou para a Universidade do RN, tive o privilégio de conhecer pessoalmente e poder conversar e aprender.

A liberdade humana


O grande desafio da atualidade não é frear liberdade humana mas, sim, no interesse de escravizar e impor idéias que restringem o livre arbítrio com fórmulas e bulas segundo os interesses neoliberais do lucro ou da livre iniciativa do mercado livre. Para enfrentar as conseqüências de uma liberdade sem freios (no popular sem currutelo), sem limites para os mais intelectualizados, há hoje uma luta hilariante para enfrentar uma árdua e dolorosa luta que se diz ao desrespeito à dignidade humana, ou seja, uma ética que não quer casar, nem com a ordem e a justiça e que a dignidade humana não passa de mera receita que não é cumprida pelas demais autoridades que se ostentam dona de cabedal de saber e que esta mesma “justiça” seja a senhora absoluta da virtude e da verdade. Vivemos para uma lei que impede que a justiça seja feita.

Aconteceu que um dia desses um certo homem foi flagrado em um hotel de uma certa cidade grande “roubando” certas quinquilharias que as mesmas não deva nem sequer para pagar ao advogado seus honorários para o mesmo pudessem soltá-lo. Mas, em nome da santa e indigna liberdade, esse homem foi castigado e punido com a prisão. Primeiro esse homem perdeu a sua liberdade de “virtú”, mas por outro lado cadê os mensalões da vida, cadê as cuecas e sungas e doleiros que transportam dólares e mais dólares e não sabem de onde vem? Só o homem ladrão sem beira e eira foi para cadeia enquanto os nossos “representantes” imunizados com o veneno da lei que os protegem, tem a imunidade de serem “afilhados” dos “papais”, que dão liberdade de roubarem, tecnicamente e democraticamente. Roubar é ilícito segundo a Lei de Moisés e do Alcorão, a Previdência Social brasileira falia e quebraria com tantos cotos aposentados porque foram outrora ladrões.

A liberdade é para aqueles que tem sentimentos profundos e que conheçam a linguagem do coração, a lei é para aqueles que roubam, matam, estupram, traficam influências, denigrem a imagem humana, humilham e tão pouco cumprem e não andam conforme ela. A lei não é liberdade, a liberdade existe entre nós, é como o Reino de Deus e dos céus, é livre de qualquer baboseira e não como essa tal liberdade cheia de vícios, mal planejada e feita pelas leis, que regem e dão andamento regido pela batuta de um maestro que até às vezes tem tanto defeito e mazelas, quanto aquele ladrão de quinquilharias de hotel. É como Jabor diz, o comentarista do Jornal da Globo que o “mane” não tinha um partido para lhe proteger, e uma que ele foi “mane”, porque roubou “porcaria” e não foi mensaleiro, cuecões, sanguessugas etc. A ética dá um grande valor à liberdade humana como ação que venha valorizar uma vida em abundância para todos os seres viventes, que possa a alcançar uma vida plena e cósmica (em união com Deus e não valores materiais).

Na entrada deste milênio o mundo entrou numa fase degenerada que não há respeito mútuo com a liberdade e dignidade humana e que a virtude não passa de receita a ser cumprida pelos subalternos e que a população mundial não passa de joguetes e fantoches nas mãos de certos sistemas totalitários eletivos à moda, à la Carter, que os homens têm vergonha de si próprio e partem para a degeneração da nossa sociedade pilhando, roubando e assassinando a ética moral e os bons costumes, que outrora foi virtude e hoje não é mais. Lord Byrou escritor, poeta e filósofo inglês dizia: “eu não sou um livro feito com a mais das belas perfeição, sou homem, com o espírito de contradição”. Lord Byron estava certo, ele disse a verdade nua e crua, não mentiu, porque a “perfeição” só vem dos céus e o homem mais perfeito foi “Jesus” e ainda os fascínoros acharam uma brecha na lei mosaica para prender, torturar e ainda por cima de tudo, crucificam-lhe entre dois ladrões, mas, se fosse no Brasil, os ladrões que também eram pobres e Jesus revolucionário e que veio cumprir a lei e a justiça entre os palestinos judeus, teriam sidos torturados na maior brutalidade do que serem crucificados em fase terminal e os ditos ladrões sanguessugas de gravata deputado gigolô, pedófilo e outras coisas mais que teve até em nome da liberdade vigiada só para pobres, deputado lendo revista “play boy” no plenário e chegava no Estado dizendo, eu estava em Brasília defendendo o polvo (polvo para não citar povo).

Porém, a ética e justiça e a liberdade humana não passam de discursos de palanques e conversas de balcão e botequim, a nossa liberdade só é até enquanto, a liberdade do poderoso endinheirado não vem. Ainda hoje, a luta continua em busca da liberdade humana, a luta pela liberdade tem eixo e nota bem claro, porque tudo gira como um “spinlight” (ciclo luminoso) em redor da nação-estado. Em fim, para finalizar, a liberdade e dignidade humana no Brasil começou e chegou ao amadurecimento político por meio da democracia político-liberal, transformando a sociedade de fato numa liberdade política baseada numa democracia. Isto é, o que eu espero.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mangueiral lança propaganda no You Tube



O Parque Recreativo 27 de Março, mais conhecido como “Mangueiral” na cidade de Jardim do Seridó está nos últimos preparativos para receber os foliões jardinenses, turistas e os blocos de toda a região. E neste sentido, o seu diretor Zeca vem promovendo uma grande divulgação nos veículos de comunicação do Seridó, sertão paraibano e na internet, através dos sites, blogs e mais recentemente no You Tube.

Para esse ano foi preparada uma grande infraestrutura, visando receber melhor os visitantes durante os cinco dias de folia. Sua área foi aumentada para 6.600m, podendo assim, acolher um público estimado em até 12 mil pessoas; o famoso banho nos chuveirões agora tem capacidade para 60 mil litros d’água por hora e mais banheiros para atender o povo.

Além é claro, de uma super estrutura de som e iluminação, lanchonete, serviço de bar completo e total segurança. Os foliões também não pagaram para entrar com suas bebidas.

PROGRAMAÇÃO:
20/02 - Cheiro de Menina Elétrico e Mauricinhos Elétrico
21/02 - Banda Destak, Orquestra de Frevo e Banda Detona
22/02 - Banda Feras e Mauricinhos Elétrico
23/02 - Banda Detona e Banda Feras
24/02 - Banda Destak e Orquestra de Frevo

Brasileira agredida por neonazistas na Suíça voltará ao Brasil após alta, diz pai

A brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, que foi agredida por três homens na noite de segunda-feira (9) na cidade suíça de Dubendorf, perto de Zurique , deve voltar ao Brasil assim que tiver alta do hospital, confirmou ao G1 nesta quinta-feira (12) o pai da moça. Segundo Paulo Oliveira, a bacharel em direito está em estado de choque.

Grávida de gêmeos havia três meses, ela acabou perdendo as crianças em decorrência das agressões e sofreu cortes em todas as partes do corpo. Ela mora na Suíça há quase dois anos, é residente legal e trabalha em uma empresa local.

Segundo Paulo, a polícia ainda não os procurou para que prestem depoimentos. "Ela foi socorrida pelos policiais que ainda tentaram intimidá-la, dizendo que ela era responsável pela versão da história que estava contando. Provavelmente não sabiam que ela era legal, morava e trabalhava lá."

Paula ficou sob tratamento no Hospital da Universidade de Zurique na quarta-feira e voltou para dormir em casa, mas teve de retornar ao hospital nesta quinta.
Sigla marcada em brasileira agredida na Suíça faz alusão a partido xenófobo
“Ela foi chamada para tomar vacinas antivirais. Como foi ferida por objetos cortantes, os estiletes poderiam estar contaminados com hepatite ou outra doença”, disse ele.

A agressão

Segundo relatos que fez para o pai, ela havia acabado de sair do trem e ia em direção à casa onde reside com o companheiro, Marco Trepp, quando, segundo ela, foi surpreendida por três homens, aparentemente neonazistas.

“Deram socos, chutaram e a cortaram com estiletes no corpo inteiro e até fizeram a sigla SVP nas pernas. Nada foi roubado”, afirmou Paulo Oliveira, por telefone, de Zurique, ao G1. “Eles tinham suásticas na cabeça”, informou ele.

Paulo Oliveira, que é secretário parlamentar, foi avisado por ela, por telefone, sobre o ocorrido na madrugada de terça-feira (10), pelo horário de Brasília. Em seguida, avisou ao deputado federal Roberto Magalhães (DEM-PE), para quem trabalha, e também ao senador Marco Maciel (DEM-PE), e pegou o primeiro voo em direção a Zurique, juntamente com a mãe de Paula, Geni.

O pai da vítima contou ainda que a polícia ainda não procurou a filha para obter mais detalhes do ataque. "Aparentaram nenhum interesse. Aparentemente estão trabalhando sem nos dar informação", afirmou. "Mas neste momento a prioridade é cuidar da minha filha. Ela está em estado de choque", completou.

Investigação

A cônsul-geral do Brasil em Zurique, Victoria Cleaver, disse à Globo News que teve contatos nesta quinta-feira com autoridades envolvidas na investigação do caso. Ela disseram que as investigações estão em curso e que algumas "testemunhas indiretas" da agressão já foram localizadas.

De acordo bom Cleaver, as autoridades pediram "paciência", argumentaram que os detalhes da investigação estão sendo mantidos em sigilo e prometeram um relatório ainda nesta quinta-feira.

Cleaver contou ainda que conversou com Paula depois do ataque com o policial que fez o atendimento de Paula logo após o namorado dela ter chamado a polícia.

"O policial que a atendeu e chamou a ambulância deu o cartão dele para ela e foi com ele que fiz o primeiro contato. Estranhamente, ele pediu que fizesse o pedido do que queria por escrito. Depois, também por escrito, disse que, se o consulado quisesse mais informações, falasse com a própria vítima", afirmou.

A cônsul-geral disse que SVP é a sigla de um dos principais partidos políticos suíços (Centro da União Democrática, em livre tradução).

"Uma facção do partido tem uma posição muito dura em relação à questão da imigração. Um grupo era contrário ao referendo (que pode dar mais abertura a imigrantes no país). Acham que tem com o aumento da imigração tem trazido mais problemas, mais concorrência e piora no serviço de saúde e na criminalidade", disse ela.

Fonte: www.g1.globo.com
Globo News

Pagamento do seguro-desemprego sobe para até 7 meses

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), que se reuniu nesta quarta-feira (11), aprovou a ampliação do prazo de pagamento do seguro-desemprego de até cinco meses para até sete meses, segundo informou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Segundo ele, o prazo pode subir ainda mais, para dez meses no futuro, caso a crise financeira se agrave e mais postos de trabalho sejam fechados. Entretanto, essa prorrogação para até dez meses de pagamento teria de ser implementada via Medida Provisória, esclareceu o ministro.

"Temos hoje o pagamento variando de três a cinco meses, conforme o tempo de serviço. Quem tem até um ano [de tempo de serviço], tem até três meses [de seguro-desemprego]. Quem tem mais de um ano de tempo de serviço, pode chegar a cinco meses de pagamento [do seguro-desemprego]. O tempo de pagamento mínimo vai ser cinco e o máximo sete meses", informou Lupi.

Benefício maior valerá para alguns setores

O ministro do Trabalho informou, porém, que a extensão do prazo do seguro-desemprego valerá, porém, somente para alguns setores, notadamente aqueles que estão sofrendo mais os efeitos da crise financeira internacional. Valerá somente para quem foi demitido de dezembro de 2008 em diante.

Entre os possíveis eleitos, Lupi citou o setores de siderurgia, frutas e minérios. "A decisão sobre os setores que serão beneficiados sairá ainda neste mês", disse. Ele acrescentou que o prazo maior valerá por algum tempo, enquanto durar a crise financeira. "Até a gente achar que não tem mais crise".

Quem pode pedir

O seguro-desemprego pode ser requerido por todo trabalhador dispensado sem justa causa, por aqueles cujo contrato de trabalho foi suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação oferecido pelo empregador; por pescadores profissionais durante o período em que a pesca é proibida devido à procriação das espécies e por trabalhadores resgatados da condição análoga à de escravidão.

Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 600 mil trabalhadores recebem o seguro-desemprego mensalmente. Com a ampliação do prazo para até sete meses para alguns setores, cerca de 33 mil trabalhadores teriam direito à parcela adicional de dois meses de pagamento (referentes aos setores citados pelo ministro Lupi), o que custaria R$ 40 milhões a mais para o governo federal. O número de pessoas, entretanto, ainda pode mudar. O orçamento do seguro-desemprego do primeiro semestre de 2009 é de R$ 1,1 bilhão.

Valor do seguro desemprego

Lupi esclareceu que o valor mínimo do seguro-desemprego é, atualmente, de R$ 465 (salário mínimo) e o máximo é de R$ 870. O valor médio de pagamentos é de R$ 595. O valor que cada trabalhador que perder o emprego poderá receber é de R$ 595. O valor varia de acordo com o salário anterior do trabalhador e o seu tempo de serviço.

Fonte: www.g1.globo.com