domingo, 15 de fevereiro de 2009

Em nome da ética e da moral

Ninguém nasce moral, ninguém nasce perfeito. O ser humano precisa ser educado para viver no ambiente social. A descoberta de que o outro é outro “eu” isto é fundamental para que possamos superar o preconceito e o egocentrismo. Do ponto de vista moral, o preconceito é vencido por via do comportamento heteronômico que se baseia na obediência civil sem crítica e sem violência, pelo abandono do dogmatismo e do egocentrismo na elaboração de regras cegas para confundir a coletividade com uma postura individualista.

Na educação moral, corremos o risco de desenvolver técnicas de doutrinação que escravizam e ajudam a desenvolver o culto à personalidade, Para compreendermos o processo de construção da identidade moral da infância e da adolescência, vamos recorrer a Piaget, psicólogo e filósofo suíço que elaborou teorias conhecidas como “psicologia genética”, base fecunda para princípios pedagógicos.

Segundo a teoria desse psicopedagogo, podemos dizer que não há inteligência inata, a gênese da razão se faz progressivamente em estágios sucessivos em que a criança organiza a razão e o julgamento. Trata-se de uma forma de inteligência egocêntrica, mas não do egocentrismo infantil, que muitos por aí tacham sumariamente de egoísmo. Do ponto de vista moral, após os três ou quatro anos, a criança passa a aceitar a norma exterior, tornando-se mais sociável entre as demais.

Em nome da ética e da moral, há muitos atropelos e imbecilidades ao caráter social da liberdade, contrapondo a idéia individualista de liberdade herdada da mais vil tradição, a burguesa. A expressão mais popular e debochada é que a liberdade de cada um de nós como povo, não passa de uma liberdade fracionada, limitada pela liberdade dos demais. Esquecemos que a liberdade de escolher é diferente da que é apregoada nos cafés, botecos, padarias, nas esquinas e ponto de encontros da vida.

Devíamos saber que a vida moral só é possível com ação e cooperação recíproca e no desenvolvimento da responsabilidade de cada um de nós. Que nesse sentido, o outro não é o farol, nem limite para nossa liberdade moral, e sim, a condição para atingir e superar as barreiras e preconceitos de uma sociedade que se diz coletivamente constituída que, na verdade, não passa de uma sociedade sádicomosoquista, que adora se deleitar no sofrimento dos outros, e que não tem fórmula e solução para resolver e reverter o quadro que aí está. A moral é um princípio ético que tem um caráter histórico e social definido por um conjunto de regras que determinam o comportamento de cada indivíduo em um grupo social.

2 comentários:

shucramdeo@gmail disse...

po de fazerem comentarios as portas estão abertas, sou democratico, mas não puxo o saco de ninguém.

Anônimo disse...

Eoi a maior baixaria que um bandido e babão xeleta dos ricos fez com o professor novo batendo nele , porque esse babaõ safado não vai estudar. Eu ouvi boatos por ai que ele disse que vai matar o professor. desde do ano passado na campanha que esse sujeito e desocupado vive pertubando o professor fazendo ligações no celular e lhe xingando. Esse imbecil , na última quarta feira depois da sessão( da cachorrada da cãmara), lhe bateu que ele vomitou a ate sangue, segundo a moça que lhe acudiu Catiusce, mas o bandido está impone porque tem proteção de uns certos vereadores que segundo o paga para dá em quem fala mau deles.Para todos os blogeiros o nome do bandidão é:KIKO.