sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A liberdade humana


O grande desafio da atualidade não é frear liberdade humana mas, sim, no interesse de escravizar e impor idéias que restringem o livre arbítrio com fórmulas e bulas segundo os interesses neoliberais do lucro ou da livre iniciativa do mercado livre. Para enfrentar as conseqüências de uma liberdade sem freios (no popular sem currutelo), sem limites para os mais intelectualizados, há hoje uma luta hilariante para enfrentar uma árdua e dolorosa luta que se diz ao desrespeito à dignidade humana, ou seja, uma ética que não quer casar, nem com a ordem e a justiça e que a dignidade humana não passa de mera receita que não é cumprida pelas demais autoridades que se ostentam dona de cabedal de saber e que esta mesma “justiça” seja a senhora absoluta da virtude e da verdade. Vivemos para uma lei que impede que a justiça seja feita.

Aconteceu que um dia desses um certo homem foi flagrado em um hotel de uma certa cidade grande “roubando” certas quinquilharias que as mesmas não deva nem sequer para pagar ao advogado seus honorários para o mesmo pudessem soltá-lo. Mas, em nome da santa e indigna liberdade, esse homem foi castigado e punido com a prisão. Primeiro esse homem perdeu a sua liberdade de “virtú”, mas por outro lado cadê os mensalões da vida, cadê as cuecas e sungas e doleiros que transportam dólares e mais dólares e não sabem de onde vem? Só o homem ladrão sem beira e eira foi para cadeia enquanto os nossos “representantes” imunizados com o veneno da lei que os protegem, tem a imunidade de serem “afilhados” dos “papais”, que dão liberdade de roubarem, tecnicamente e democraticamente. Roubar é ilícito segundo a Lei de Moisés e do Alcorão, a Previdência Social brasileira falia e quebraria com tantos cotos aposentados porque foram outrora ladrões.

A liberdade é para aqueles que tem sentimentos profundos e que conheçam a linguagem do coração, a lei é para aqueles que roubam, matam, estupram, traficam influências, denigrem a imagem humana, humilham e tão pouco cumprem e não andam conforme ela. A lei não é liberdade, a liberdade existe entre nós, é como o Reino de Deus e dos céus, é livre de qualquer baboseira e não como essa tal liberdade cheia de vícios, mal planejada e feita pelas leis, que regem e dão andamento regido pela batuta de um maestro que até às vezes tem tanto defeito e mazelas, quanto aquele ladrão de quinquilharias de hotel. É como Jabor diz, o comentarista do Jornal da Globo que o “mane” não tinha um partido para lhe proteger, e uma que ele foi “mane”, porque roubou “porcaria” e não foi mensaleiro, cuecões, sanguessugas etc. A ética dá um grande valor à liberdade humana como ação que venha valorizar uma vida em abundância para todos os seres viventes, que possa a alcançar uma vida plena e cósmica (em união com Deus e não valores materiais).

Na entrada deste milênio o mundo entrou numa fase degenerada que não há respeito mútuo com a liberdade e dignidade humana e que a virtude não passa de receita a ser cumprida pelos subalternos e que a população mundial não passa de joguetes e fantoches nas mãos de certos sistemas totalitários eletivos à moda, à la Carter, que os homens têm vergonha de si próprio e partem para a degeneração da nossa sociedade pilhando, roubando e assassinando a ética moral e os bons costumes, que outrora foi virtude e hoje não é mais. Lord Byrou escritor, poeta e filósofo inglês dizia: “eu não sou um livro feito com a mais das belas perfeição, sou homem, com o espírito de contradição”. Lord Byron estava certo, ele disse a verdade nua e crua, não mentiu, porque a “perfeição” só vem dos céus e o homem mais perfeito foi “Jesus” e ainda os fascínoros acharam uma brecha na lei mosaica para prender, torturar e ainda por cima de tudo, crucificam-lhe entre dois ladrões, mas, se fosse no Brasil, os ladrões que também eram pobres e Jesus revolucionário e que veio cumprir a lei e a justiça entre os palestinos judeus, teriam sidos torturados na maior brutalidade do que serem crucificados em fase terminal e os ditos ladrões sanguessugas de gravata deputado gigolô, pedófilo e outras coisas mais que teve até em nome da liberdade vigiada só para pobres, deputado lendo revista “play boy” no plenário e chegava no Estado dizendo, eu estava em Brasília defendendo o polvo (polvo para não citar povo).

Porém, a ética e justiça e a liberdade humana não passam de discursos de palanques e conversas de balcão e botequim, a nossa liberdade só é até enquanto, a liberdade do poderoso endinheirado não vem. Ainda hoje, a luta continua em busca da liberdade humana, a luta pela liberdade tem eixo e nota bem claro, porque tudo gira como um “spinlight” (ciclo luminoso) em redor da nação-estado. Em fim, para finalizar, a liberdade e dignidade humana no Brasil começou e chegou ao amadurecimento político por meio da democracia político-liberal, transformando a sociedade de fato numa liberdade política baseada numa democracia. Isto é, o que eu espero.

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